Bom dia, Rafael:
Excelentes questionamentos.
Em relação às situações em que os ajustes de temperatura devem ser realizados para a interpretação dos valores de pH e gases sanguíneos, acredito que não exista uma espécie de ponto de corte de temperatura definido pela literatura disponível.
Na verdade, os equipamentos aquecem as amostras até 37 graus e o resultado deve sempre ser corrigido para a temperatura do paciente no momento da coleta.
Em situações clínicas cotidianas, diferenças de temperatura inferiores a 2 graus tem pouca relevância. Para o caso de pesquisa, já é outra história e você deve sempre realizar a correção.
Em relação aos equipamentos, alguns como o I-Stat são validados para cães. Mas independente disso, se a variação de temperatura for superior a 2 graus, você deve corrigir os valores.
Espero ter esclarecido as suas dúvidas.
Abraço